- Você não pode ter certeza disso... Nem mesmo em relação a você. - ele dizia, adivinhando seus pensamentos.
- Quando os sentimentos se confundem e você começa a pensar que sente o que não quer ou que não sente o que quer, mas, na realidade, quer sentir o que...
- E, como você sabe se eu realmente não quero sentir? - ele respondeu, analisando-a.
- Eu não sei... somente deduzo algo que encontro na mais simples flor. Estamos em um mundo de mortes.
- Deixe-me perguntar algumas coisas. Quando se está apaixonado... suas mãos suam ao chegar perto desse alguém?
- Incontrolavelmente. - ele levou uma de suas mãos ao coração.
- E quando se está perto dela, o mundo some, como se restasse somente ela, ou como se somente ela fosse importante para restar?
- Com uma força que seria capaz de te exilar do universo.
- Amigos - ele apertou sua mão e sorriu.
- Quando os sentimentos se confundem e você começa a pensar que sente o que não quer ou que não sente o que quer, mas, na realidade, quer sentir o que...
- E, como você sabe se eu realmente não quero sentir? - ele respondeu, analisando-a.
- Eu não sei... somente deduzo algo que encontro na mais simples flor. Estamos em um mundo de mortes.
- Deixe-me perguntar algumas coisas. Quando se está apaixonado... suas mãos suam ao chegar perto desse alguém?
- Se esse alguém for especial de verdade, acho que sim - ela pensou antes de responder. Logo que suas palavras foram pronunciadas, ele segurou sua mão.
- O coração acelera? - ele prosseguiu, fitando-a.- Incontrolavelmente. - ele levou uma de suas mãos ao coração.
- E quando se está perto dela, o mundo some, como se restasse somente ela, ou como se somente ela fosse importante para restar?
- Com uma força que seria capaz de te exilar do universo.
- E quanto aos sorrisos que ela dá, quanto a cada palavra que ela diz que é capaz de te transportar para outro ser, quanto a cada gesto que ela faz que você espera que seja pensando em você?
- De uma maneira que te faz levitar quando é verdade. - ele a olhava nos olhos. Talvez, um pouco mais fundo... em sua alma.
Os dois se olhavam intensamente. Ela sentia que suas mãos suavam, que seu coração estava acelerado e que o sorriso dele, que as ações dele, que os pensamentos dele eram dela. Ele diminuia a distância entre os rostos. Chegaram a encostar suas testas, como se um apoiasse o outro. Ela fecha os olhos. Ele deixa seus lábios a centímetros dos dela. Ela sente uma corrente elétrica percorrer seu corpo... e aquela sensação novamente a assombrou.
A confusão de sentimentos, lembra? - ela deu um passo para trás, estendendo a mão - Amigos?- Amigos - ele apertou sua mão e sorriu.